No dia 07 de dezembro, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Castanheiras, em Sabará, abriu as portas para receber treze moradores para conversar sobre os próximos passos dos projetos do Programa de Educação Ambiental (PEA) no bairro. Além do Quintas Urbanos, que incentiva a criação e hortas no bairro, o bairro recebe também o projeto Diálogo Socioambiental, que incentiva a articulação dos moradores para tratar assuntos ambientais. Conheça os resultados do encontro:
Quintais urbanos
Os moradores que participaram do curso de Hortas Urbanas, realizado no dia 10 de novembro, na Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, receberão, na próxima semana, a primeira visita Fernando Godoy, diretor do Coletivo Casa Viva Horta. A visita, de caráter técnico, tem como objetivo auxiliar os moradores no cuidado com a sua horta, orientando para a aplicação dos conhecimentos ensinados no curso. Até fevereiro, cada participante do projeto receberá três visitas técnicas.
Diálogo Socioambiental
Trata-se de um projeto estruturado de ações de comunicação para estreitar o relacionamento da empresa com as comunidades, permitindo a divulgação de informações oficiais e, também o exercício de articulação e diálogo comunitários. Na última reunião, foi eleita a Comissão Comunitária de Meio Ambiente do bairro e, também, definido o primeiro projeto do grupo: a realização de um treinamento sobre descarte de resíduos para os membros da comissão, capacitando-os para serem multiplicadores das informações no bairro, em uma mobilização porta a porta. Também está prevista a realização de uma nova visita à Empabra, para acompanhar as atividades de recuperação ambiental em andamento.
PEA Empabra
Apesar de estar com suas atividades minerárias suspensas desde julho e sem obrigação legal de fazê-lo, a Empabra continua realizando o seu Programa de Educação Ambiental (PEA) nas comunidades de entorno da Mina do Corumi. O programa é conduzido pela CDM, Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana, e contempla projetos que propiciam às comunidades o fortalecimento das suas potencialidades, o exercício de diálogo comunitário, a compreensão das condições necessárias para compreender como evitar, controlar ou mitigar impactos socioambientais, além do conhecimento da medidas de controle ambiental do empreendimento, objetivando uma concepção integrada do patrimônio ambiental.